domingo, 5 de junho de 2011

Meio Ambiente

“Ambiente limpo não é o que mais se limpa e sim o que menos se suja”.

Chico Xavier

Lembrando dos tempos de infância, quando tudo era, simplesmente brincar e se divertir, comecei a pensar como era minha relação com o meio que me rodeava. O que me veio a memória foram os banhos na “Sanga da Dona Glorinha”, que eram muito divertidos, passávamos a tarde brincando e banhando-se nas águas que eram muito límpidas, “eram”, atualmente não podemos nem pensar em banhar-se nessas águas devido a grande poluição que se encontra nas redondezas. Causas da grande quantidade de casas que se formaram por ali, o que em conseqüência trouxe esgotos e lixo que são depositados nesse local.

Lembro-me também de como a vida era diferente, pois apenas pensávamos em diversão, banhos de mangueira, brincar no barro e tudo mais que criança adora fazer.

Atualmente as crianças das redondezas onde nasci, cresci e moro até hoje, não tem mais essa liberdade de expressar-se através desse tipo de brincadeira, pois a sujeira toma conta das sangas, dos campos ao redor, das ruas... Culpa de quem?

Com certeza culpa de todos nós, que achamos sempre que o outro está errado e acabamos não fazendo a nossa parte, seja com mínimas atitudes.

Mas isso foi só uma reflexão sobre minha infância...

No mundo de hoje o homem está devastando o meio ambiente de forma muito cruel, com um único objetivo, interesse e ganância.

Nós somos egocêntricos e ignorantes quando se trata dessas questões, pois estamos destruindo o meio ambiente, com o objetivo de nos enriquecermos e ter uma vida confortável, mas não estamos ou não queremos pensar nas conseqüências e na próxima geração (filhos, netos, bisnetos, etc).

Cabe a todos nós então criar a consciência e a educação para que possamos mudar essa realidade tão triste que está a nossa frente.

“Cada dia a natureza produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome”.

Mahatma Gandhi

domingo, 22 de maio de 2011



Educação e Comunicação
Viviane Silva da Rosa
Nos tempos atuais tecnologias utilizadas pelos educadores como o quadro-negro, giz e livros didáticos já não são mais vistas como as únicas tecnologias educativas, pois de certa forma limitam o acesso às informações e não suprem as necessidades dos estudantes e professores. Com certeza essas tecnologias ainda serão usadas por muito tempo, mas não podemos fechar os olhos para as novas Tecnologias da Informação e Comunicação que estão presentes no nosso meio social e que fazem parte da vida atual dos alunos e dos educadores.
“A escola, como um espaço privilegiado para a apropriação e construção de conhecimento, tem como papel fundamental instrumentalizar seus estudantes e professores...” (NEVADO,1999).
A escola está mudando lentamente em relação aos avanços tecnológicos da sociedade, mas o importante é estar em constante busca, inovando para que seus estudantes encontrem nela recursos tecnológicos que enriquecem o ambiente de aprendizagem onde todos interagem com um fim comum, a busca do conhecimento.
Com a chegada das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação nas escolas, a Internet entra como mais uma fonte de pesquisa, trocas de informações, comunicação e interação no processo de aprendizagem e cabe a todos da comunidade escolar usar essas ferramentas de forma consciente para que haja uma aprendizagem eficiente e significativa.
Segundo LIBEDINSKY, IN LITWIN (1997), os computadores haverão de produzir profundas mudanças nos processos de ensino e aprendizagem, não como um cenário de modernos e sofisticados aparelhos, mas como uma ponte de ligação entre as escolas. Não que as novas tecnologias de informação e comunicação sejam o único caminho, pois mesmo sem elas é possível fazer essas trocas através do correio postal tradicional, mas o caminho que se apresenta mais viável devido a sua grande comodidade e rapidez em realizar as trocas e a interação entre estudantes e professores.
Mas não é só a Internet, temos as mídias, a televisão, o rádio, o livro e tantos outros meios disponíveis na sociedade. Cabe ao professor saber utilizar os recursos dos novos tempos.
Atualmente a escola não satisfaz mais os estudantes, eles não têm interesse nos conteúdos apresentados, pois muitos estão fora de suas necessidades. É importante a criação de meios para mediar essas mudanças do mundo atual e trabalhar de forma interdisciplinar é integrar as áreas do conhecimento, não fragmentar, partir da realidade do estudante para a busca de novos conceitos.
“Deve também, e principalmente, buscar suprir as necessidades de interatividade do aluno com o tema de estudo bem como valer-se do ferramental tecnológico disponível como forma de aperfeiçoar os aspectos pedagógicos do ensino, permitindo cumprir os principais fatores de uma educação centrada no aprendizado interativo, dinâmico e contextualizado.” (Spennemann 97, in PRATES).
É necessário que os professores busquem a qualificação para estarem preparados para as mudanças, pois mudanças geram conflitos, angústias, dúvidas, etc. e para que o trabalho possa ser interdisciplinar ele deve compartilhar com outros professores os acontecimentos para que todos os envolvidos no processo,ou seja, professores e estudantes possam interagir, trocar e aprender a aprender.
Cabe a nós professores, aproveitar essas tecnologias em benefício da educação, fazendo com que os estudantes saiam da escola preparados para a vida, para enfrentarem a competitividade do mercado de trabalho, conscientes da realidade que os espera.
A escola precisa repensar urgentemente a sua relação com os Meios de Comunicação, deixando de ignorá-los ou considerá-los inimigos.
Os Meios de Comunicação - o jornal, o rádio, a televisão, o cinema - podem ser utilizados como ponto de partida de um novo assunto, como pesquisa prévia para debates, como motivação, como estímulo.
A escola precisa, enfim, no seu Projeto Educativo, considerar a questão dos Meios de Comunicação e da comunicação como parte integrante do processo educativo integral do novo aluno-cidadão, visando construir uma sociedade realmente democrática.
O uso das mídias na sala de aula vem a somar recursos didáticos pedagógicos já e existentes, pois também pode ser utilizada como linguagem, além de se relacionar com a história através do momento econômico, político e social que surgem.
Nos diálogos em sala de aula, o professor se depara diariamente com opiniões de alunos em discussões, em que a defesa de sua tese esta fundada principalmente na televisão, raramente ocorrem referências a revistas, rádios e jornais. O efeito áudio visual trazido pelas mídias televisiva através de noticiários e filmes é muito forte, tornando uma verdade para os alunos. A televisão se torna porta voz da chamada cultura das massas. Assim, o desafio está no professor em discutir com os alunos estas informações e analisá-las de maneira crítica.
“É urgente atualizar a tecnologia educacional porque uma nova autodidaxia importante está se desenvolvendo há vários anos nos jovens por meio das mídias”. (PERRIAULT, 1996).
Isso implica que o aprendizado se intensifica através das mídias, este meio age sobre os conteúdos transmitidos por algo mais, através das linguagens eletrônicas. As crianças que vêem muita televisão desenvolvem aptidões para construir conceitos de relações espaço temporais, para compreender as relações entre o todo e suas particularidades.
No meu dia a dia na escola procuro sempre construir o conhecimento juntamente com os alunos e com a colaboração das novas tecnologias, dosando de maneira que esta seja significativa no processo de ensino e aprendizagem.